domingo, 2 de maio de 2010

s[he] be[lie]ve[d].

Ela procurou tanto, que quando encontrou ele, se entregou de corpo e alma.
Ele era legal, bonito, simpático, inteligente e tratava ela super bem.
Quando ela estava com ele, sentia que não precisava de mais nada.
Um sorriso dele era a coisa mais linda que ela já havia visto, as palavras carinhosas dele, pareciam sair da boca de um anjo.
E saiam.
Ela entregou a vida a ele. Se dedicou completa e totalmente a fazer ele feliz.
Ela não saia mais, não tinha mais amigos, mal falava com a família.
E ele foi se distanciando, foi mudando. E essas mudanças doíam.
Até que um dia, ela acordou e viu que ao lado dela na cama, o lençol estava arrumado.
Quando foi até a cozinha, tinha um bilhete na cafeteira.
Ela leu, se ajoelhou, leu de novo. Não acreditou, precisou ler mais uma vez. Deitou em prantos no chão gelado da cozinha, engraçado como o chão agora, lhe parecia tão acolhedor.
Ela não entendia o porque, ela procurava um motivo daquilo.
Como aquela história de amor tão linda, aquele anjo que lhe dizia todo dia que a amava. Como tudo aquilo poderia acabar num simples bilhete escrito 'Cansei dessa vida, cansei de você. Adeus.'?
E ela permaneceu deitada, durante horas, não via motivos pra levantar.
Por causa dele, ela largou tudo, rasgou os planos, desistiu de sonhos. Nem os pais dela ela tinha mais.
Ele disse que seria pra sempre, ele disse! Pra sempre... quem diria.

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